CARVALHO, Marinilza Bruno de; Ritto, Antonio Carlos de Azevedo. (orgs.). A inovação e os cenários no pós-pandemia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2023.
Contribui para o debate sobre a inovação no mundo pós-pandemia, oferecendo uma visão abrangente dos desafios e oportunidades que as organizações enfrentarão neste novo cenário, apresentando uma série de recomendações para que as organizações possam inovar de forma eficaz.
GOLDRAJCH, Danielle; NISKIER, Sérgio; MORAES, Talvane de (orgs.). Dores reveladas: memórias do Holocausto em laudos psiquiátricos realizados no Brasil. Rio de Janeiro: Talu Cultural, 2023.
A partir de laudos psiquiátricos realizados no Brasil da década de 1960 elaborados pelo psiquiatra Oswald Moraes Andrade, que atendeu diversas vítimas do holocausto, a obra revela a violência e da crueldade do regime nazista, descrevendo em detalhes os horrores dos campos de concentração e as profundas cicatrizes físicas e psicológicas que os sobreviventes carregaram para o resto da vida.
DELGADO, Maurício Godinho (coor.). Direitos humanos sociais e relações de trabalho. v. 1. Brasília: Enamat, 2023. (Coleção estudos ENAMAT, v. 1).
Conjunto de temas relacionados aos direitos humanos sociais no contexto das relações de trabalho, tais como: saúde e segurança do trabalho, meio ambiente do trabalho, igualdade de gênero, proteção à infância e adolescência, liberdade sindical e negociação coletiva, dentre outros. Um dos principais argumentos da obra é que os direitos humanos sociais são essenciais para a realização da dignidade humana.
BARCELOS, Guilherme. Revisitando as origens da judicial review: o nascedouro do controle judicial de constitucionalidade, de Sir Edward Coke a John Marshall. Florianópolis: Habitus, 2018.
O autor propõe uma investigação sobre as origens do controle judicial de constitucionalidade, um dos pilares fundamentais dos sistemas jurídicos modernos, buscando esclarecer como esse conceito evoluiu ao longo da história, desde suas primeiras manifestações até a consolidação do controle judicial nos Estados Unidos da América, sobretudo na figura de John Marshall, um dos mais influentes e proeminentes Chief Justices da Suprema Corte americana. O livro também aborda como a judicial review foi adotada e se desenvolveu em outros países ao redor do mundo.
BARCELOS, Guilherme. Sir Edward Coke: a gênese do controle judicial de constitucionalidade. Florianópolis: Habitus, 2020.
Análise da vida e obra de Sir Edward Coke, sua importância na história do controle judicial de constitucionalidade. A partir de uma pesquisa minuciosa, o autor traz à tona o legado do jurista e suas contribuições para a consolidação do Estado de Direito e dos princípios fundamentais da separação de poderes e da proteção dos direitos individuais.
O LIVRO de Mormon: outro testamento de Jesus Cristo. Salt Lake City: Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 2021.
Texto religioso considerado canônico pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, publicado pela primeira vez em 1830 por Joseph Smith, que afirmou tê-lo traduzido de placas de ouro enterradas em um bosque. A obra conta a história de duas civilizações antigas que viveram nas Américas, uma descendente de Leí, um profeta hebreu que fugiu de Jerusalém, e a outra descendente de Jarede, um homem que construiu um barco e navegou para a América após o Dilúvio.
LEMOS, João Gonçalves de (coord.). Novas perspectivas da advocacia: comemoração dos 90 anos do IAC. Fortaleza: INESP, 2022.
A coletânea em comemoração aos 90 anos do Instituto dos Advogados do Ceará traz artigos de membros do instituto, que abordam temas relacionados à advocacia, como a evolução do direito, o papel do advogado na sociedade, a ética profissional, o uso das novas tecnologias e os desafios da advocacia no século XXI.
ições democráticas da República de Weimar e pela legitimação da Ditadura Nazista.
Dia 08 de agosto às 17h
O INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS – IAB NACIONAL, por iniciativa da sua Comissão de Direitos da Mulher, vem a público manifestar repúdio à exposição de um conjunto de fatos sobre o que se chamou “Caso Maria da Penha”. Tal exposição, de cunho misógino e preconceituoso, está sendo exibida no programa “Investigação Paralela – Caso Maria da Penha”, produzido pelo canal que se autodenomina “Brasil Paralelo”. Esse programa, à guisa de desvendar certos mistérios envolvendo fatos e crimes praticados na política brasileira política brasileira, fantasia e semeia dúvidas infundadas sobre um processo que transitou em julgado e que deu origem à própria “Lei Maria da Penha”. O fenômeno da revitimização claramente identificado no dito programa, além da dor que causa às vítimas, alimenta a violência contra as mulheres que, infelizmente, vem crescendo assustadoramente no Brasil. A confrontação do caso Maria da Penha que resultou na condenação do agressor, sob o argumento de que não existe crime perfeito, mas crime mal investigado, não é, neste e noutros casos, apenas uma mera falácia. Trata-se de um método que se torna cada vez mais frequente, com a gravidade de ter por inspiração a misoginia pregada pelo movimento “red pill”, que questiona as normas legais e as medidas que amparam as mulheres, principalmente as que são vítimas da violência e dos comportamentos abusivos. A tentativa de influenciar o público através de um discurso identitário deve ser, portanto, repudiado, bem como o jogo de cena empregado na série que tenta induzir o público a erro, numa suposta “teoria da conspiração”, na tentativa de desacreditar fatos, vítimas, e questionar o devido processo legal observado rigorosamente no chamado caso “Maria da Penha”, ferindo desta forma o princípio fundamental do estado democrático de direito.
Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2023.
Sydney Limeira Sanches
Presidente do Nacional do IAB
O INSTITUTO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS – IAB NACIONAL, por recomendação da sua comissão dos Direitos da Mulher, aplaude a decisão do Supremo Tribunal Federal - STF que ao julgar em definitivo a ADPF 779, baniu do nosso ordenamento jurídico a aberração da legítima defesa da honra, que deixa de ser finalmente uma justificativa para tornar feminicídios impunes. “Quem ama não mata” não é apenas uma frase de efeito.
É uma palavra de ordem usada na luta travada por nós mulheres contra o patriarcalismo. No mês de comemorações da advocacia, o IAB parabeniza os advogados que defenderam na nossa Corte Superior o resgate da dignidade humana, sendo esta uma vitória histórica de todas as mulheres brasileiras.
Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2023.
Sydney Limeira Sanches
Presidente do Instituto dos Advogados do Brasil