Em sua manifestação, Técio Lins e Silva falou dos tempos atuais – “são momentos dificílimos os que vivemos” – e lembrou as dificuldades enfrentadas pela advocacia no regime militar. “Me recordo da ditadura, quando os poucos advogados que ainda se aventuravam em promover a defesa não tinham o aplauso da sociedade”, disse. “Éramos malvistos, por compreendermos que era possível lutar contra o autoritarismo”, complementou. Para o advogado criminalista, “a Ordem está e permanecerá à frente da luta por direitos, porque é da advocacia o monopólio constitucional da defesa em juízo”.

Felipe Santa Cruz destacou a força do nome do empossado em meio ao momento de divisão política no País. “Enfrentamos um momento muito difícil, com o abandono do processo legal, um falso moralismo que devasta liberdades e garantias e uma persecução pelo banimento do adversário político”, alertou o presidente do CFOAB. “Me preocupa a advocacia que não gosta dos direitos, em especial o de defesa. Nesse ímpeto de criminalização da nossa atividade profissional, surge o nome do Técio”, ressaltou Santa Cruz.
Após o juramento regimental e a assinatura do termo de compromisso, foi exibido o vídeo Sem advocacia não há liberdade, sobre a importância histórica da OAB, das prerrogativas profissionais e da advocacia na luta pelo direito de defesa de todos os cidadãos.