Num balanço de sua gestão, iniciada em 2014, o presidente enfatizou: “Demos posse a 252 novos consócios, aprovamos 157 pareceres e realizamos 132 sessões ordinárias, 23 seminários, 20 lançamentos de livros, 104 palestras e o extraordinário Congresso Nacional do IAB, em João Pessoa, em comemoração aos 174 anos da Casa de Montezuma, marcado pelo elevado nível das palestras”. Técio falou ainda do seu “orgulho” de ter contribuído para o aumento do prestígio do Instituto e ressaltou que “não há possibilidade de retrocessos”. A próxima sessão ordinária, após o recesso do Judiciário, será realizada no dia 7 de fevereiro.

A sessão solene foi também um espaço para lançamento de livro, entronização de medalha no Museu do IAB, posse de novo consócio e música, com a apresentação do Coral dos Amigos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Welington Ferreira. Técio doou de sua coleção a medalha comemorativa aos cem anos do Instituto, celebrados em 1943. “Está num estado de preservação impecável”, afirmou, antes de entregá-la ao presidente da Comissão de Estudos Histórico-Culturais, Francisco Ramalho, incumbido de introduzi-la no acervo do IAB.


Medalha comemorativa aos cem anos do IAB

Em seguida, Francisco Ramalho lançou a edição, limitada a alguns exemplares, do livro Reformas penaes – coletânea de escritos histórico-jurídicos pelo sesquicentenário do Conde Candido Mendes de Almeida (Pod Editora). Neto do homenageado e autor da apresentação da obra, o professor Candido Mendes, reitor da universidade que leva o seu nome, não pode comparecer e encarregou Ramalho de representá-lo. “O livro é fruto de um trabalho de pesquisa, iniciado em 2012, que ilumina o pensamento jurídico penal das décadas de 1920 e 1930”, afirmou Ramalho, organizador da obra, que reúne cinco textos do Conde Candido Mendes de Almeida (1866-1939).

Histórico e primoroso – Classificado por Técio como “um trabalho histórico e primoroso, chancelado pelo IAB”, o livro traz, também, a reprodução do discurso feito pelo catedrático Haroldo Valladão, da Faculdade Nacional de Direito, em 1966, por ocasião do centenário do homenageado, e um artigo de Francisco Ramalho e Vitor Pimentel Pereira, membro da Comissão de Estudos Histórico-Culturais. O prefácio foi escrito pela chefe de Gabinete da Presidência do IAB, Maíra Fernandes, ex-presidente do Conselho Penitenciário do Rio de Janeiro. Ao diretor Cultural, João Carlos Castellar, coube a introdução.


Francisco Ramalho, na tribuna, e João Carlos Castellar

Na sessão solene, Técio empossou, como membro efetivo, Fernanda Maibon Sauer, que atua no Villemor Amaral Advogados e foi indicada por Hermano de Villemor Amaral Filho e pelo pai, João Guilherme Sauer, sócio do escritório e ex-vice-presidente do IAB na gestão de Benedito Calheiros Bomfim, no biênio 1994/1996. “Recomendada por Hermano de Villemor Amaral Filho, esse monstro sagrado da advocacia agraciado pelo IAB com a Medalha Teixeira de Freitas, e por seu pai, um belíssimo advogado que honra a profissão, será grande a sua responsabilidade”, disse Técio, após empossá-la, na presença da mãe, a médica Sônia Sauer.


Fernanda Maibon Sauer e Técio Lins e Silva

“Carreguei-a no colo; é um prazer vê-la crescendo profissionalmente”, disse Villemor. Para o pai, Fernanda Sauer “é uma brava advogada, às vezes bravia, na sua determinação profissional”. Na sua saudação, a jovem advogada falou: “Estou muito feliz por ingressar nesta Casa, onde aprenderei muito com os mais experientes”.


João Guilherme e Sônia Sauer

A sessão foi encerrada com a apresentação do coral, que cantou o Hino do IAB (Welington Ferreira), Conquista do paraíso (Vangelis), Copacabana (Alberto Ribeiro e Braguinha), Trenzinho caipira (Heitor Villa-Lobos), O sole mio (Alfredo Mazzuchi, Eduardo Di Capua e Giovanni Capurro) e a versão em português de Noite feliz (Joseph Mohr e Franz Gruber).


Técio com o maestro Welington Ferreira e o Coral dos Amigos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro